Há um tipo de lepra que come,
outra q bebe, outra que rasga;
Lepra que alfineta os roteiros de paz
funga a plantação de flores, mofa a fertilidade da terra.
Há o mal instalado em retorcido corpo
cunvulsivo de ira espionando o bem.
O mau sonda o bom
Portando em ambas mãos escancarado desejo de saquear;
Punhais, facões, tridentes;
rajadas sopradas de venenosas goelas
(labaredas de irises de incandescidos fornos)
tecem alastradas armadilhas
costuradas com perigosa linha de inveja,
lepra munida de sede, fome e outras incontidas ardências.
Quilométrica lingua cravada na garganta
de famintos vermes comendo vivas carnes;
Inveja lambe santas sangrias,
deposita venenos
para manter as alargadas chagas
Há tantos tipos de lepra...
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EU PRODUZO
VOCÊ PRODUZ
NÓS PRODUZIMOS.
SOMOS, TODOS, PRODUTORES DE LIXO!
QUAL SERÁ SUA PRÓXIMA PRODUÇÃO?
QUAL O DESTINO DE SUA PRÓXIMA PRODUÇÃO????Vanda Fereira Poeta del Mundo
http://www.poetasdelmundo.com:80/verInfo.asp?ID=3883
PÃO
Sovo pão nos departamentos bucais;
sede da língua
fome dos dentes,
linguagem do paladar
amassa-pão,
Celeste massa!
Boca cheia cria levedada fantasia
ejeta picância à saliva
para fermentar rodeios
invasões na varanda do pensamento.
Mastigo lembranças,
imagináveis emoções
estacionadas em desconhecida alvorada;
Divagações na avenida do crânio
trânsito livre
logro do esmo
idéias viajeiras para passado,
futuro, histórias, personagens,
pessoas e lugares ,
antiga e atual mente;
Na cumbuca cerebral
fornalha assa-pães.
como pão,
untado de especiarias matinais
Trituração de sal, fel, mel
Roça e curral.
Digestão libera verdades...
sangria de conclusão.
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