Pedida intervenção da Justiça na UBE/MS
(Nota à Imprensa – 22/3/2010)
A Promotoria de Justiça recebeu denúncia sobre os fatos que andam ocorrendo na UBE/MS.
A escritora Vanda Ferreira anunciou que uma denúncia foi oferecida à Justiça em Campo Grande, na tarde do dia 19 último, pedindo intervenção junto à “União Brasileira de Escritores – UBE – Secção MS”.
“Diante do impasse no processo eleitoral para eleição da diretoria para o biênio 2010-2012, restou-nos, atendendo aos interesses da entidade, solicitar medidas saneadoras da Justiça, uma vez que houve até mesmo colocação, como concorrente da chapa “Amigos da literatura”, encabeçada pelo atual presidente da entidade, Samuel Xavier Medeiros, de respeitado nome de escritor que não houvera autorizado tal inclusão”, afirmou a escritora.
Informou, Vanda Ferreira, que as alegações dão conta da falta de comprovação da existência de filiados, já que a Lista de Associados não é apresentada pela Comissão Eleitoral, presidida pelo escritor Guimarães Rocha, apesar das insistentes solicitações por meios legais.
A denúncia pede que o MP intervenha para que se determine a correta realização das eleições, complementa a escritora que encabeça a chapa “União é sucesso”, nas eleições que têm votação prevista para o dia 27 deste mês.
Dentre os diversos documentos que foram juntados à denúncia, está a cópia da solicitação de impugnação da chapa “Amigos da Literatura”, formulada à Comissão Eleitoral da UBE/MS, por Vanda Ferreira.
terça-feira, 23 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
LIXO
Gosto de lisura...
Fluidez de água em rio de curso limpo.
Sujeira desvia suavidade,
recorta história,
extrai capítulos,
belamente escritos a céu aberto.
Lixo é coisa-feia do bicho homem.
Vanda Ferreira
Fluidez de água em rio de curso limpo.
Sujeira desvia suavidade,
recorta história,
extrai capítulos,
belamente escritos a céu aberto.
Lixo é coisa-feia do bicho homem.
Vanda Ferreira
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
MANIFESTO
MANIFESTO 1º. ACAMPAMENTO DE POETAS DEL MUNDO “O GRITO DA TERRA -PRESERVAR PARA VIVER”
CAMPING DO CAFÉ DA BUGRA
CAMPO GRANDE, MS, BR.
Considerando a conquista milenar em que, há conhecimento de que os poetas são as molas propulsoras para eleger pensamentos mais realísticos diante da humanidade, manifestamos nesse 1º. Acampamento de Poetas Del Mundo na região rural de Campo Grande, MS, BR, a vontade de levar ao povo sul-mato-grossense, ao País e ao mundo a consciência global manifestada pela Paz, pelo Social e pelo Meio Ambiente.
Em obediência ao manifesto de nosso Secretário Geral Luiz Arias quando diz:
“Poeta do Mundo, una-se a essa batalha pela existência humana! Pela continuidade da vida!”, nossa colega poeta, cônsul do Em Torno Rural de Campo Grande, MS, Vanda Ferreira, com força e garra de mulher matuta consolidou esse 1º. Acampamento de Poetas Del Mundo – O grito da Terra - Preservar para Viver.
1. Diante dos cinco focos dos Poetas Del Mundo: O homem, o planeta, os direitos sociais, a solidariedade e a paz, reuniram-se poetas de cinco estados brasileiros, para seminário e debates nos dias 08, 09 e 10 de janeiro de 2010, compreendendo a unificação das raças que fazem parte de nosso país em primeira mão aos índios da região, os quais possuem uma cultura tão rica quanto às demais comunidades. Ficou proposto que se façam encontros nas aldeias em busca do índio poeta para integrar às fileiras dos Poetas Del Mundo.
2. Diante das atuais catástrofes ambientais manifestamos nossa solidariedade ao planeta estudando as espécies da flora e da fauna tão lindamente composta no Camping da Bugra. Ao tempo em se caminha para a tecnologia aplicada em todas as camadas da sociedade, nos propomos a ampliar o respeito, e a ternura para com a natureza, concordando que o belo é o simples e assim deve ser visto pela humanidade.
3. Ao seguirmos o item 3 do Manifesto dos Poetas Del Mundo “Ser poeta não significa escrever bonitas poesias, a poesia não é mero objeto de decoração. Temos que vive-la, temos que senti-la, temos que praticá-la.[...]”, apresentamos aos presentes o Seminário: Sinestesia e Literatura, no qual aprendemos a “sentir” a natureza, praticar o natural e escrever sobre o todo universal usando “todos” os sentidos, nos propondo a continuação desse exercício com estudos mais aprofundados e extensivos aos subsídios literários.
4. Declaramos e apoiamos encontros formando Roda de Prosa em todas as comunidades, em especial nas carentes do município levando as Leis Municipais, Estaduais e Federais à população, obtendo com isso uma maior integração moral e social na tentativa de uma compreensão maior daqueles que sofrem discriminação racial, ou de classe.
5. Aproveitando o item nº.9 do Manifesto Mundial dos Poetas Del Mundo onde declara que: “[...] nos declaramos pacifistas, mas não covardes, nem passivos. Antimilitaristas, mas de nenhuma maneira ingênuos, mesmo que sentimentalistas por natureza, porque na expressão artística, a tinta da escrita é o sangue de nossas almas [...]”, manifestamos e registramos a questão do lixo em nossas vidas e no planeta. O lixo deve ser observado como o entulho tanto físico quanto psíquico. A conscientização de onde colocar o nosso lixo se faz necessária e urgente. Dizemos “NÃO” à passividade.
6. Em palestra realizada pela poeta e cônsul Vanda Ferreira com o título: “Pé de Luxo” tomamos a consciência de que é urgente prepararmos facilitadores para a batalha diária contra os abusos e desmandos da modernidade do “tudo pode”.
7. Manifestamos, por fim, que estamos convictos sobre os nossos direitos e os nossos deveres enquanto cidadãos e cidadãs dispostos a desenvolver mediante à palavra falada, escrita, televisionada o manifesto proposto, bem assim como examinar e sugerir estratégias para que possamos integralizar nosso pensamento à toda humanidade.
8. Sugerimos o estabelecimento de ações reivindicatórias perante as autoridades locais, estaduais e federais para desempenho maior às entidades culturais que primem pela ordem, pela harmonia e pela paz, através de patrocínios, doações, investimentos fiscais, realização de projetos literários e sociais.
9. Apresentamos como guia o grito da Terra, a conscientização que devemos preservar para viver para podermos continuar com nossos propósitos de que o homem precisa respeitar o Planeta em que vive, para fazer uso de seus direitos sociais, entendo o bem que há na solidariedade em procura da Paz.
Delasnieve Daspet
Embaixadora para o Brasil de Poetas Del Mundo
Aida Domingos
Cônsul da Cidade de Campo Grande, MS
Vanda Ferreira – Realizadora do Evento
Cônsul do Em Torno Rural de Campo Grande,MS
Nena Sarti - Redatora
Cônsul da Região do Imbirussu, Campo Grande,MS
Poetas Del Mundo presentes e Convidados:
Delasnieve Daspet – Embaixadora para o Brasil e Sub-secretária para as Américas
Ainda Domingos – Cônsul da cidade de Campo Grande/MS
Vanda Ferreira – Cônsul do em torno rural de Campo Grande/ MS
Nena Sarti – Cônsul da região do Imbirussu, Campo Grande/MS
Sonia Medeiros Imamura – Cônsul da cidade de Búzios/RJ
Elaine Mello – Rio das Ostras/RJ
Nelson Viera – Campo Grande/MS
José Faria Nunes – Cônsul do Estado de Goiás
Zélia Balbina – Cônsul do Estado do Rio de Janeiro /RJ
Olga Fonseca – Cônsul de Londrina/PR
Reginaldo Sans – Campo Grande/MS
Sabrina Carvalho – São Paulo/SP
Diego Adrianne – Campo Grande/MS
Fernando Nogueira – Campo Grande/MS
Santo Sarti – Campo Grande/MS
CAMPING DO CAFÉ DA BUGRA
CAMPO GRANDE, MS, BR.
Considerando a conquista milenar em que, há conhecimento de que os poetas são as molas propulsoras para eleger pensamentos mais realísticos diante da humanidade, manifestamos nesse 1º. Acampamento de Poetas Del Mundo na região rural de Campo Grande, MS, BR, a vontade de levar ao povo sul-mato-grossense, ao País e ao mundo a consciência global manifestada pela Paz, pelo Social e pelo Meio Ambiente.
Em obediência ao manifesto de nosso Secretário Geral Luiz Arias quando diz:
“Poeta do Mundo, una-se a essa batalha pela existência humana! Pela continuidade da vida!”, nossa colega poeta, cônsul do Em Torno Rural de Campo Grande, MS, Vanda Ferreira, com força e garra de mulher matuta consolidou esse 1º. Acampamento de Poetas Del Mundo – O grito da Terra - Preservar para Viver.
1. Diante dos cinco focos dos Poetas Del Mundo: O homem, o planeta, os direitos sociais, a solidariedade e a paz, reuniram-se poetas de cinco estados brasileiros, para seminário e debates nos dias 08, 09 e 10 de janeiro de 2010, compreendendo a unificação das raças que fazem parte de nosso país em primeira mão aos índios da região, os quais possuem uma cultura tão rica quanto às demais comunidades. Ficou proposto que se façam encontros nas aldeias em busca do índio poeta para integrar às fileiras dos Poetas Del Mundo.
2. Diante das atuais catástrofes ambientais manifestamos nossa solidariedade ao planeta estudando as espécies da flora e da fauna tão lindamente composta no Camping da Bugra. Ao tempo em se caminha para a tecnologia aplicada em todas as camadas da sociedade, nos propomos a ampliar o respeito, e a ternura para com a natureza, concordando que o belo é o simples e assim deve ser visto pela humanidade.
3. Ao seguirmos o item 3 do Manifesto dos Poetas Del Mundo “Ser poeta não significa escrever bonitas poesias, a poesia não é mero objeto de decoração. Temos que vive-la, temos que senti-la, temos que praticá-la.[...]”, apresentamos aos presentes o Seminário: Sinestesia e Literatura, no qual aprendemos a “sentir” a natureza, praticar o natural e escrever sobre o todo universal usando “todos” os sentidos, nos propondo a continuação desse exercício com estudos mais aprofundados e extensivos aos subsídios literários.
4. Declaramos e apoiamos encontros formando Roda de Prosa em todas as comunidades, em especial nas carentes do município levando as Leis Municipais, Estaduais e Federais à população, obtendo com isso uma maior integração moral e social na tentativa de uma compreensão maior daqueles que sofrem discriminação racial, ou de classe.
5. Aproveitando o item nº.9 do Manifesto Mundial dos Poetas Del Mundo onde declara que: “[...] nos declaramos pacifistas, mas não covardes, nem passivos. Antimilitaristas, mas de nenhuma maneira ingênuos, mesmo que sentimentalistas por natureza, porque na expressão artística, a tinta da escrita é o sangue de nossas almas [...]”, manifestamos e registramos a questão do lixo em nossas vidas e no planeta. O lixo deve ser observado como o entulho tanto físico quanto psíquico. A conscientização de onde colocar o nosso lixo se faz necessária e urgente. Dizemos “NÃO” à passividade.
6. Em palestra realizada pela poeta e cônsul Vanda Ferreira com o título: “Pé de Luxo” tomamos a consciência de que é urgente prepararmos facilitadores para a batalha diária contra os abusos e desmandos da modernidade do “tudo pode”.
7. Manifestamos, por fim, que estamos convictos sobre os nossos direitos e os nossos deveres enquanto cidadãos e cidadãs dispostos a desenvolver mediante à palavra falada, escrita, televisionada o manifesto proposto, bem assim como examinar e sugerir estratégias para que possamos integralizar nosso pensamento à toda humanidade.
8. Sugerimos o estabelecimento de ações reivindicatórias perante as autoridades locais, estaduais e federais para desempenho maior às entidades culturais que primem pela ordem, pela harmonia e pela paz, através de patrocínios, doações, investimentos fiscais, realização de projetos literários e sociais.
9. Apresentamos como guia o grito da Terra, a conscientização que devemos preservar para viver para podermos continuar com nossos propósitos de que o homem precisa respeitar o Planeta em que vive, para fazer uso de seus direitos sociais, entendo o bem que há na solidariedade em procura da Paz.
Delasnieve Daspet
Embaixadora para o Brasil de Poetas Del Mundo
Aida Domingos
Cônsul da Cidade de Campo Grande, MS
Vanda Ferreira – Realizadora do Evento
Cônsul do Em Torno Rural de Campo Grande,MS
Nena Sarti - Redatora
Cônsul da Região do Imbirussu, Campo Grande,MS
Poetas Del Mundo presentes e Convidados:
Delasnieve Daspet – Embaixadora para o Brasil e Sub-secretária para as Américas
Ainda Domingos – Cônsul da cidade de Campo Grande/MS
Vanda Ferreira – Cônsul do em torno rural de Campo Grande/ MS
Nena Sarti – Cônsul da região do Imbirussu, Campo Grande/MS
Sonia Medeiros Imamura – Cônsul da cidade de Búzios/RJ
Elaine Mello – Rio das Ostras/RJ
Nelson Viera – Campo Grande/MS
José Faria Nunes – Cônsul do Estado de Goiás
Zélia Balbina – Cônsul do Estado do Rio de Janeiro /RJ
Olga Fonseca – Cônsul de Londrina/PR
Reginaldo Sans – Campo Grande/MS
Sabrina Carvalho – São Paulo/SP
Diego Adrianne – Campo Grande/MS
Fernando Nogueira – Campo Grande/MS
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Acróstico "BUGRA SARARA" - contribuição de Venancio
B ugra, você adentrou em meu sonhos dourados
U ma, duas, três, ou mais vezes
G uarneceu de amor, paz e alegria,minha alma escura e fria
R evitalizou àquele coração cansado
A dormecido num profundo esquecimento e abandono
S onhei
A ssim como todos sonham
R i, chorei
A mei, desamei...felismente
R evivi prá vida, já quase esquecida
A lcancei a paz, em minha alma perdida
U ma, duas, três, ou mais vezes
G uarneceu de amor, paz e alegria,minha alma escura e fria
R evitalizou àquele coração cansado
A dormecido num profundo esquecimento e abandono
S onhei
A ssim como todos sonham
R i, chorei
A mei, desamei...felismente
R evivi prá vida, já quase esquecida
A lcancei a paz, em minha alma perdida
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domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
1º vídeo da Bugra
Olá, divulgo o primeiro vídeo que produzi, no qual mostro imagens de mim.
http://www.youtube.com/watch?v=vr5TGsWMSdQ
Postei imagens aleatórias, nada especial sobre a Bugra.
Se puder veja, avalie, e divulgue se gostar.
Obrigada! Beijo de mim.
http://www.youtube.com/watch?v=vr5TGsWMSdQ
Postei imagens aleatórias, nada especial sobre a Bugra.
Se puder veja, avalie, e divulgue se gostar.
Obrigada! Beijo de mim.
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domingo, 15 de novembro de 2009
Luz de Sonho
(pag. 123 do livro Bugra Sarará/Vanda Ferreira/ 1992)
Fantasma da certeza
Vi-te em outra claridade
Em luz de sonho
Feita de mística ventura.
Vi-te no céu de silêncio
- infinitas ânsias caladas -
Uma carícia amorosa
Raiar da garganta.
Rusticidade gigante
Me acolhe
Apalpa-me os ombros
E sinta minha pele.
(pag. 123 do livro Bugra Sarará/Vanda Ferreira/ 1992)
Fantasma da certeza
Vi-te em outra claridade
Em luz de sonho
Feita de mística ventura.
Vi-te no céu de silêncio
- infinitas ânsias caladas -
Uma carícia amorosa
Raiar da garganta.
Rusticidade gigante
Me acolhe
Apalpa-me os ombros
E sinta minha pele.
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
POEMA DO MEIO-SÉCULO - Vanda Ferreira
Carne pirograficada
estilizado grafismo
pontua a pele
demarca as faces;
Par de profundas fendas
expressividade sentimental
contação auto-biográfica;
Rosto mapeado,
tatuado de versos,
linhas de particular história
cravadas em esculpida página-entre-parenteses;
Sinal lunar
resumo de quartos minguados
boca fechada fala:
Lê-se na brecha
das nesgas de marfim
(harmonizadas porcelanas).
Paladar experimenta versos salivados
esfregados no céu de particular mundo
sentimentos? É a carne quem os vive!
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ROSA DOS VENTOS - Vanda Ferreira
Universalidade converge
Depura rosa-dos-ventos
Rumina amor em poesia
Olhos marejam
versos d'água
invisível chuva noturna
prova a grama na alvorada
O pranto da lua
Choro de alegria
fervilha vida no escuro
cantaria, danças
afinadas orquestras.
Silêncio é grado ao sol
guarda ofuscante
miscelânea do confuso
encrustação do calor
que guarda arco-íris.
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GALERIA DE ARTE (pag. 45 do livro Matutações/Vanda Ferreira)
Meu tapete é o gramado
grande sala sem paredes,
galeria e arte onde assisto
espetáculos musicais,
romanes e documentários.
Duplo teto
feito de sol e lua.
Nuvens grávidas,
flutuantes desejos
explodem nos horizontes.
Olhos viajantes
perambulam cenários,
estacionam no sol.
Cortinas verdes
janelas e portas do terreiro,
descaso das cores
brechas de brancura
para refrescar a pele das plantas.
grande sala sem paredes,
galeria e arte onde assisto
espetáculos musicais,
romanes e documentários.
Duplo teto
feito de sol e lua.
Nuvens grávidas,
flutuantes desejos
explodem nos horizontes.
Olhos viajantes
perambulam cenários,
estacionam no sol.
Cortinas verdes
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descaso das cores
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INVEJA e IRA (SETE PECADOS) - Vanda Ferreira
Há um tipo de lepra que come,
outra q bebe, outra que rasga;
Lepra que alfineta os roteiros de paz
funga a plantação de flores, mofa a fertilidade da terra.
Há o mal instalado em retorcido corpo
cunvulsivo de ira espionando o bem.
O mau sonda o bom
Portando em ambas mãos escancarado desejo de saquear;
Punhais, facões, tridentes;
rajadas sopradas de venenosas goelas
(labaredas de irises de incandescidos fornos)
tecem alastradas armadilhas
costuradas com perigosa linha de inveja,
lepra munida de sede, fome e outras incontidas ardências.
Quilométrica lingua cravada na garganta
de famintos vermes comendo vivas carnes;
Inveja lambe santas sangrias,
deposita venenos
para manter as alargadas chagas
Há tantos tipos de lepra...
outra q bebe, outra que rasga;
Lepra que alfineta os roteiros de paz
funga a plantação de flores, mofa a fertilidade da terra.
Há o mal instalado em retorcido corpo
cunvulsivo de ira espionando o bem.
O mau sonda o bom
Portando em ambas mãos escancarado desejo de saquear;
Punhais, facões, tridentes;
rajadas sopradas de venenosas goelas
(labaredas de irises de incandescidos fornos)
tecem alastradas armadilhas
costuradas com perigosa linha de inveja,
lepra munida de sede, fome e outras incontidas ardências.
Quilométrica lingua cravada na garganta
de famintos vermes comendo vivas carnes;
Inveja lambe santas sangrias,
deposita venenos
para manter as alargadas chagas
Há tantos tipos de lepra...
ROTEIRO DA LIBERDADE - Vanda Ferreira
Ouço meu mar.
Inquietude vermelha,
trajetória de meu coração,
implode, explode
e tudo pode!
Surfar em pranchas de sonho,
navegar em barcos de matutice,
cruzar sinais de glamourosos navios
da lua repartida em meu céu.
O vento passeante,
andarilho em torno dos neurônios,
fala ao pensamento cardíaco.
Inquietude vermelha,
trajetória de meu coração,
implode, explode
e tudo pode!
Surfar em pranchas de sonho,
navegar em barcos de matutice,
cruzar sinais de glamourosos navios
da lua repartida em meu céu.
O vento passeante,
andarilho em torno dos neurônios,
fala ao pensamento cardíaco.
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Poema sinestésico - Vanda Ferreira
Som de passarinhos
é verde arvoral,
é raio de sol
hino de louvor à alvorada,
cantata de abertura para os cílio solares;
Música instrumental
é releitura humana;
poética parceria de coração e cérebro
sentimentais partituras escritas com lágrimas,
evidenciadas com sangue e sabores frugais.
o cantar humano é cenário,
construido de poderes,
produzido em campo sentimental
imaginário filme que retrata tempo,
marcos instituídos nos cinco sentidos.
Dores e alegrias,
sabores e aromas,
cores e texturas
comunhão de passado, presente e futuro
poemas de céu e terra multicores.
é verde arvoral,
é raio de sol
hino de louvor à alvorada,
cantata de abertura para os cílio solares;
Música instrumental
é releitura humana;
poética parceria de coração e cérebro
sentimentais partituras escritas com lágrimas,
evidenciadas com sangue e sabores frugais.
o cantar humano é cenário,
construido de poderes,
produzido em campo sentimental
imaginário filme que retrata tempo,
marcos instituídos nos cinco sentidos.
Dores e alegrias,
sabores e aromas,
cores e texturas
comunhão de passado, presente e futuro
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Descaradas Estampas - Vanda Ferreira
Sorriso matuto tatua
Vinca pele frugal
Carne facial
Roteiro de comunicação;
Na liberdade da nudez
Cisma o sol
Sangra e jorra
Descaradas estampas;
Veste-me a brancura
Cisma grafia de onça
Pinta jaguatirica.
Desconfiada espio
No rasgo celeste...
Inescrupulosidade estacione em mim.
Vinca pele frugal
Carne facial
Roteiro de comunicação;
Na liberdade da nudez
Cisma o sol
Sangra e jorra
Descaradas estampas;
Veste-me a brancura
Cisma grafia de onça
Pinta jaguatirica.
Desconfiada espio
No rasgo celeste...
Inescrupulosidade estacione em mim.
Poesia Matuta - Vanda ferreira
Minha poesia é simples, matuta,
seivada de natureza, grama e capim;
Tingida de por-do-sol,
lua, grilos e cigarras;
É feita aos roncos de bugios
rasgando os Poesia matuta noturnos
em aloiradas madrugadas.
Minha poesia mostra o dia
trivialmente verde arvoral,
chova ou faça sol;
Soma invernos,
primaveras e verões,
para fazer a beleza outonal;
É o ponto de ruminação do entardecer,
junto ao gado no pasto
e às sábias galinhas empoleiradas
nos fortes braços dos ingazeiros.
seivada de natureza, grama e capim;
Tingida de por-do-sol,
lua, grilos e cigarras;
É feita aos roncos de bugios
rasgando os Poesia matuta noturnos
em aloiradas madrugadas.
Minha poesia mostra o dia
trivialmente verde arvoral,
chova ou faça sol;
Soma invernos,
primaveras e verões,
para fazer a beleza outonal;
É o ponto de ruminação do entardecer,
junto ao gado no pasto
e às sábias galinhas empoleiradas
nos fortes braços dos ingazeiros.
terça-feira, 31 de março de 2009
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EU PRODUZO
VOCÊ PRODUZ
NÓS PRODUZIMOS.
SOMOS, TODOS, PRODUTORES DE LIXO!
QUAL SERÁ SUA PRÓXIMA PRODUÇÃO?
QUAL O DESTINO DE SUA PRÓXIMA PRODUÇÃO????Vanda Fereira Poeta del Mundo
http://www.poetasdelmundo.com:80/verInfo.asp?ID=3883
PÃO
Sovo pão nos departamentos bucais;
sede da língua
fome dos dentes,
linguagem do paladar
amassa-pão,
Celeste massa!
Boca cheia cria levedada fantasia
ejeta picância à saliva
para fermentar rodeios
invasões na varanda do pensamento.
Mastigo lembranças,
imagináveis emoções
estacionadas em desconhecida alvorada;
Divagações na avenida do crânio
trânsito livre
logro do esmo
idéias viajeiras para passado,
futuro, histórias, personagens,
pessoas e lugares ,
antiga e atual mente;
Na cumbuca cerebral
fornalha assa-pães.
como pão,
untado de especiarias matinais
Trituração de sal, fel, mel
Roça e curral.
Digestão libera verdades...
sangria de conclusão.